UM POEMA NÃO TEM FIM
A ausência de teus braços (Jõ Tauil)
Embora não sejas
Aquele do tempo que é passado
Levita minha alma
Em busca dos teus rastros...
Murmúrios da brisa anelante
Soluçam, arfantes,
Dentre os vaporosos versos
Que um dia foram teus...
Endoidecidas quimeras
Num alucinante esvoaçar
Desfazem-se em beijos
Que trago sempre
Na moldura do meu coração...
Marilândia
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