quinta-feira, 23 de abril de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




A ausência de teus braços (Jõ Tauil)

Embora não sejas
Aquele do tempo que é passado
Levita minha alma
Em busca dos teus rastros...

Murmúrios da brisa anelante
Soluçam, arfantes,
Dentre os vaporosos versos
Que um dia foram teus...

Endoidecidas quimeras
Num alucinante esvoaçar
Desfazem-se em beijos
Que trago sempre
Na moldura do meu coração...

Marilândia

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