domingo, 26 de abril de 2015

UM POEMA NÃO TEM FIM




Nossos últimos suspiros (Jô Tauil)

Soturnas horas
Ilhadas em devaneios
Alçam voo ao firmamento
Abendiçoando os céus...

Melancólicas,
Em trêmulo sossego,
Despetalam as noites...

Nos olhos lilases
Das madrugadas
Embebidas em jasmins,
Tragam
Os últimos suspiros
Da poesia,

Vertem prantos sem dor,
Balouçando o silêncio do Tempo...

Marilândia

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