QUE...
QUE...
Que recolha ao nada, o nada dum instante...
Que adormeçam sagradas esperanças num'alma cansada dessa vida insana...
Que em noites sem luar solucem, arquejantes, versos das penumbras...
Que as descrenças das negras trevas, palpitem a céu aberto...
Que as gélidas madrugadas descerrem os véus d'horizonte constelado...
Que o perfume de baunilha embriague o misterioso florescer dos sonhos...
Que insensatas alegrias desvendem interrogações existenciais...
Que rimas dos poetas despertem o sono dos desejos... Que voos dos flamejantes astros orvalhem de esperanças a melancolia dos crepúsculos...
Que os gritos dos sonâmbulos vibrem no “silêncio dos inocentes”...
Que inquietações das auroras dentre brumas d'infinito, gargalhem agonizantes...
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