sexta-feira, 4 de maio de 2012

O POEMA




O POEMA

Refúgio sem esperança_ alicerce do nada _não leva pra Eternidade um punhado sequer de murchas flores...
Boêmio e vagabundo, em noites consteladas pernoita...
Amortalhado à luz duma saudade , bebe a madrugada, embriaga-se aos raios do amanhecer...
Seus desejos oculta dentre rendilhadas orlas dum leito em chamas...
Enquanto o mundo dorme, despetala seus langores nas páginas da vida que tanto ama...
Com o casto perfume do jasmim, povoa cantos ao som das ondas...
Sob o manto do crepúsculo, em lânguidos clamores , o coração dentro do peito esmaga...
Pelas caladas dos sonhos trovadores, embala levianas toadas a inundar um céu d'amores...


0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial