quinta-feira, 3 de julho de 2025

COSTURANDO DIA 3 DE JULHO

Castelos de Areia Construindo castelos de areia sob as minhas perdas, Ergo muros de sonhos que o vento há de levar, E cada grão que escorre entre os dedos É uma lágrima que não quis chorar. Minhas mãos tremem ao moldar as torres, Sabendo que são frágeis como o meu penar, Mas mesmo assim persisto nesta loucura De querer o impossível alcançar. As ondas chegam mansas, traiçoeiras, Como o tempo que tudo vem desfazer, E meus castelos tombam, um por um, Tal como os amores que não pude ter. Sobre as ruínas do que foi meu sonho, Volto a construir, teimosa e sozinha, Pois é na dor que nasce a esperança De que algo belo ainda seja minha. Cada perda que trago no peito É fundação para nova ilusão, E meus castelos, mesmo que de areia, São morada do meu coração. O mar que leva minhas construções Também me traz conchas de outros tempos, E nelas guardo as vozes do passado Que cantam baixinho seus lamentos. Construindo castelos de areia eternamente, Sabendo que é vão este labor, Mas é na própria fragilidade Que encontro a força do amor. Que importa se o vento os derruba? Que importa se o mar os desfaz? Minha alma rebelde constrói sempre Castelos onde a dor encontra paz. Assim vivo, entre perdas e ganhos, Arquiteta dos meus próprios sonhos, Construindo castelos de areia Sobre os cacos dos meus desencontros. marilandia De: marilandiam@yahoo.com.br Para: MARILÂNDIA MARQUES ROLLO qui., 3 de jul. às 18:46 # Castelos de Areia Construindo castelos de areia sob as minhas perdas, Ergo muros de sonhos que o vento há de levar, E cada grão que escorre entre os dedos É uma lágrima que não quis chorar. Minhas mãos tremem ao moldar as torres, Sabendo que são frágeis como o meu penar, Mas mesmo assim persisto nesta loucura De querer o impossível alcançar. As ondas chegam mansas, traiçoeiras, Como o tempo que tudo vem desfazer, E meus castelos tombam, um por um, Tal como os amores que não pude ter. Sobre as ruínas do que foi meu sonho, Volto a construir, teimosa e sozinha, Pois é na dor que nasce a esperança De que algo belo ainda seja minha. Cada perda que trago no peito É fundação para nova ilusão, E meus castelos, mesmo que de areia, São morada do meu coração. O mar que leva minhas construções Também me traz conchas de outros tempos, E nelas guardo as vozes do passado Que cantam baixinho seus lamentos. Construindo castelos de areia eternamente, Sabendo que é vão este labor, Mas é na própria fragilidade Que encontro a força do amor. Que importa se o vento os derruba? Que importa se o mar os desfaz? Minha alma rebelde constrói sempre Castelos onde a dor encontra paz. Assim vivo, entre perdas e ganhos, Arquiteta dos meus próprios sonhos, Construindo castelos de areia Sobre os cacos dos meus desencontros.

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