quarta-feira, 2 de julho de 2025

Clamor da Alma Indomável

Clamor da Alma Indomável Querer verter em verso a dor ardente, O grito mudo que no peito brada! – E ver que sai, de lágrima nascente, Apenas sombra vã, palavra errada! ... Buscar na rima a força transparente Que cure a ferida mal cicatrizada! – E ver que sai, de lágrima nascente, Só eco fraco, voz desencontrada... Assim vago, incompleto, o meu lamento: Fragmentos soltos pelo pensamento, Com que engano a mim mesmo, com que finjo! Quem me desse alcançar a voz precisa, O verso que em fogo se eterniza, E diga, sem mentir, o que atinjo! Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial