COSTURANDO POESIA DIA 26 DE NOVEMBRO
“Luz que se tornou sombria, fosca e temerosa…” Jô Tauil _______________________________ Como estrela que do céu tombou sem esperança, Perdida em noite fria, densa e nebulosa, Onde a alma se consome em triste mudança. Eras farol que brilhava em minha travessia, Chama ardente que queimava meu peito inquieto, Mas o tempo cruel te converteu em agonia, E teu brilho se apagou, deixando o mundo incompleto. Que feitiço maldito te roubou o esplendor? Que sombras te envolveram em seu manto escuro? Eras sol que aquecia, eras canto, eras flor, Hoje és apenas cinza de um sonho impuro. Procuro-te nas trevas com mãos desesperadas, Mas só encontro vazios, silêncios profundos, Memórias de ti em águas turvas, enlameadas, Ecos distantes de dois corações moribundos. Luz que morreu em mim, volverás algum dia? Ou ficarei sozinha nesta escuridão sem fim, À espera de um clarão que já não me guia, Prisioneira desta noite que habita dentro de mim? Marilândia

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