COSTURANDO DIA 12 DE NOVEMBRO
“E muitas vezes, nem falo do meu próprio amor…” Jô Tauil ___________________________ Guardo em mim o que não ouso dizer, Este amor que arde e que me faz calar, Como quem tem um segredo a morrer, Sem ter coragem de o revelar. Quantas vezes meu peito quis gritar, Mas a voz se perdeu no ar gelado, E deixei meu silêncio me tragar, Como um verso que nunca foi cantado. Sofro em mim esta chama que não morre, Este amor que ninguém chegou a ver, Que nas sombras da alma se socorre, E que chora sem lágrimas a correr. Talvez um dia eu tenha a ousadia, De rasgar este véu que me aprisiona, E dizer-lhe na luz de um novo dia, Tudo o que este coração perdoa. Mas por ora eu me calo e me consumo, Neste amor que é só meu, neste tormento, Como estrela perdida entre o negrume, Ardendo em solidão e sofrimento. Marilândia

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