NO SILÊNCIO DA SAUDADE
Ó saudade, que em meu peito arde e canta, Como um perfume de flores no ar, Tua essência é dor que nunca decanta, E em cada verso, vem me atormentar! Nos ecos do passado, a voz se abrilhanta, Sussurrando amores que não podem voltar, Enquanto a lua em seu manto se agiganta, A solidão se torna meu lar. Mas é na dor que a alma se refina, E em cada lágrima, um sonho se faz, A vida é um poema que se destina. Ó, saudade, que em meu ser se faz paz, Teu abraço, mesmo frio, me ilumina, E em ti, meu coração sempre apraz. Marilândia

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