DIZE-ME... A PUBLICAR
Dize-me… Dize-ne…Ainda que seja só Um murmúrio breve, quase nada, Doce como a brisa da alvorada, Puro como um lírio que desponta no pó. Dize-me! Há tanto, há tanto silêncio Que o tempo pesa e me consome a alma, Meu peito jaz na penumbra sem calma, E até a sombra implora por um incêndio. “Saudade!” — sete letras tão singelas, Flores tímidas, frágeis, sem janelas, Mas que em mim florescem como um altar. Não podes soprar-me esta palavra mansa? Então dá-me apenas, em teu olhar que balança, Um punhado de estrelas para eu sonhar… Marilândia Responder, Responder a todos ou Encaminhar

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