quinta-feira, 7 de agosto de 2025

SILENCIOSO MISTÉRIO PUBLICAR DIA 8

Minh'alma se debate ansiosa como a chuva que cai sem testemunhas, como o vento que sussurra aos fantasmas… Há um mistério no silêncio onde os nomes se dissolvem como sonhos no sereno infinito. Quero ser pedra no fundo do rio, lisa pelo tempo e pela correnteza, sem inscrições, sem memória. As flores nascem e morrem sem contar suas histórias ao mundo, apenas sendo, apenas existindo. O mar não guarda os segredos que lhe confiam os navegantes perdidos, apenas os abraça e os esquece. Como a neve derrete na primavera e se torna ternura anônima, quero desfazer-me em pequenos momentos. Que meu nome seja vento, que minha voz seja eco distante, que meus passos não deixem rastros. No esquecimento há uma liberdade que só conhecem as estrelas mortas cujas luzes ainda viajam pelo Cosmos. Marilândia .​​​​​​​​​​​​​​ Responder, Responder a todos ou Encaminhar ;

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