Sombra Perpétua
Sombra Perpétua Os que me cercam com ternura e zelo Não veem a escuridão que me consome Não sabem que a Tristeza, sem apelo, Fez do meu peito a sua eterna casa e nome. Foi numa tarde em que perdi o libelo Que me guardava do que amarga e some Que ela chegou, qual fantasma amarelo, E nunca mais deixou que eu me retome. Desde então carrego esta ferida Que sangra em cada gesto, em cada aurora, Que faz de cada riso uma despedida. É sempre o mesmo peso, a mesma hora, A mesma solidão não compreendida Que me habita, me mata e me devora! Marilãndia

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