sexta-feira, 18 de julho de 2025

Meu Destino

Meu Destino Quis o fado tecer-me dessa seda Que tremula ao menor sopro do vento, Dar-me um coração que tudo ceda À música sutil do sentimento! Quis o fado fazer-te sacramento Desta sede que nunca se aquieta! Acender em meu peito o firmamento Como chama que dança e se inquieta! Quis o fado unir-nos... mas em vão! —Perdidos, os meus sonhos pelo. desvão! Vazios, estes versos que te dou! Segue! Voa! Mas onde?... Por que espaço?... Se ao teu partir se desfaz no descompasso, O altar de luar que te brindou! Marilândia

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