Metamorfose do Coração Selvagem (para florescer dia 12)
Metamorfose do Coração Selvagem Invade o meu ser, num feitiço ardente, O pulsar das paixões adormecidas... Sob cinzas antigas brotam outras vidas... Nos meus lábios o pranto se consente... Delírio! Braços erguidos! O que sente Minha alma? Eu escuto vozes perdidas Sussurrar-me canções desconhecidas Que despertam meu peito docemente! E nesta sede louca que me queima, Rasgo as vestes do medo, a minha dor, E já não sou, Paixão, a que se lima... Olhos a arder em chamas de prazer, Boca a saber a vinho, a mar, a flor: Sou o deserto bravo a reverdecer! Marilândia

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