segunda-feira, 16 de junho de 2025

Campo Selvagem

Campo Selvagem Desperta em meu ser, num sonho ardente, A força das paixões adormecidas... Nas terras áridas brotam as vidas... Nas minhas veias o sangue latente... Desejo! Alma nua! O que presentemente Sinto em mim? Escuto vozes perdidas Sussurrar-me canções desconhecidas Que incendeiam meu peito docemente! E neste fogo bravo que me toma, Rasgo meus véus, minha antiga tristeza, E já não sou, Paixão, flor que se soma... Seios a pulsar em ondas de calor, Lábios a saber a terra, a natureza: Sou o campo selvagem em seu esplendor! Marilândia

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