segunda-feira, 26 de maio de 2025

O Peso do Silêncio

O Peso do Silêncio Na alma, só tristeza me visita. Vago sem rumo, sombra entre sombras... E não encontro paz que me socorra Nem canto que esta angústia me permita! E nem sequer a lua que me fita Consegue iluminar o que me assombra!... Minha pobre alma, tão pesada e sombra, Bebeu do pranto a fonte infinita! Poeta, sou espinho sem jardim, A erva daninha que ninguém semeia. Sou, como tu, lamento sem fim! Porém minha desgraça é mais cruel: Não ter tua palavra que rasteia Para verter em verso este meu fel. Marilândia

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