segunda-feira, 12 de maio de 2025

Fragmentos de Um Rosto Não é um rosto, mas sim uma pergunta que se multiplica em cores e geometrias, é a verdade despedaçada em ângulos que nos olha com seus olhos de mil facetas. O amarelo grita sua febre solar, o verde sussurra segredos de folhagens antigas, o roxo caminha por veias subterrâneas enquanto o vermelho sangra memórias de guerra. Quem és tu, mulher de cristais partidos? Teus olhos são janelas para universos paralelos, teu cabelo, um rio noturno que corre entre os dedos do tempo. É assim que te amo, dividida e múltipla, como quem ama o mar por suas mil ondas, como quem ama o céu por suas constelações errantes. A vida também não é una nem coerente, é um mosaico de fúrias e silêncios, é uma tela onde as cores brigam por espaço como nações em disputa por territórios impossíveis. Teu rosto quebrado me ensina mais sobre a condição humana que todos os tratados de filosofia. Porque somos isso: fragmentos coloridos buscando uma forma que nunca se completa, luz refratada em prismas de angústia, beleza que nasce da própria distorção. Marilândia

Fragmentos de Um Rosto Não é um rosto, mas sim uma pergunta que se multiplica em cores e geometrias, é a verdade despedaçada em ângulos que nos olha com seus olhos de mil facetas. O amarelo grita sua febre solar, o verde sussurra segredos de folhagens antigas, o roxo caminha por veias subterrâneas enquanto o vermelho sangra memórias de guerra. Quem és tu, mulher de cristais partidos? Teus olhos são janelas para universos paralelos, teu cabelo, um rio noturno que corre entre os dedos do tempo. É assim que te amo, dividida e múltipla, como quem ama o mar por suas mil ondas, como quem ama o céu por suas constelações errantes. A vida também não é una nem coerente, é um mosaico de fúrias e silêncios, é uma tela onde as cores brigam por espaço como nações em disputa por territórios impossíveis. Teu rosto quebrado me ensina mais sobre a condição humana que todos os tratados de filosofia. Porque somos isso: fragmentos coloridos buscando uma forma que nunca se completa, luz refratada em prismas de angústia, beleza que nasce da própria distorção. Marilândia

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