Bodas de Papel

Bodas de Papel Um ano, trezentos e sessenta e cinco dobras no papel que agora nos une. Cada página escrita com a tinta invisível do amor, cada verso, um suspiro compartilhado. Somos agora uma biblioteca de dois, onde as palavras nascem do silêncio, onde teus olhos são a luz que revela os segredos impressos em minha alma. Papel - frágil ao toque, resistente na memória. Como as cartas antigas que guardam o perfume das mãos que as escreveram. Sobre teu corpo desenho meus desejos, como poeta que encontra na folha branca o universo inteiro. Somos página e tinta, somos a história que se escreve dia após dia. Neste primeiro ano, nosso amor é pergaminho, é o mapa onde teus beijos marcam territórios, é o origami onde dobramos sonhos para que ganhem forma e voem. As bodas de papel celebram não o que foi escrito, mas o livro em branco que ainda preencheremos. Cada dia, uma página nova. Cada noite, um capítulo de estrelas. Um ano - e tenho em ti o poema mais perfeito que já li, a carta de amor mais sincera, o manifesto da minha eternidade. Que venham mais anos, mais páginas, mais tinta. Que nosso amor transcenda o papel mas nunca perca o poder da palavra primeira, aquela que pronunciamos juntos, sempre! Responder, Responder a todos ou Encaminhar