Lutos da Alma
Lutos da Alma Veste-se a alma de negro, em desalento, Quando a saudade, qual punhal certeiro, Fere em silêncio o coração inteiro, Deixando nele apenas o tormento. Nas horas mortas, vago pensamento Traz-me o fantasma do amor primeiro, E sinto o peso de um adeus derradeiro Nas asas frágeis de qualquer lamento. Há uma dor que não se mostra ao mundo, Um luto íntimo, solitário e profundo, Que só conhece quem já muito amou. E neste exílio de minh'alma triste, Busco um consolo que jamais existe, Na sombra vã do que já se findou. Marilândia

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