segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

COSTURANDO POESIA

“Sem esperas e sem tempo…” Jô Tauil ———————————————— Hoje descobri que o relógio parou não nas horas, mas em meu coração ansioso, onde antes corriam ponteiros furiosos agora flutua um silêncio luminoso. Não há mais manhãs nem tardes intermináveis, só existe o agora, vestido de eternidade, como tuas mãos que tocam minha verdade sem pressa, sem medo, sem idade. O tempo era uma prisão de minutos contados, até que teus olhos quebraram as correntes e me ensinaram que amor não tem presente nem passado, só instantes sagrados. Agora danço no vazio dos calendários, livre das esperas que tanto me consumiam, cada momento é um universo que se cria entre teus beijos e suspiros diários. Sem tempo para contar, sem horas para temer, existe apenas este momento infinito onde teu nome se faz eterno grito e minha alma aprende, enfim, a viver. Marilândia

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