quinta-feira, 31 de outubro de 2024

COSTURANDO POESIA

No coração da noite, onde a sombra se esconde, E a lua, pálida, a alma me responde, Um amor supremo, em brasas, me consome, E a alma, em prantos, a dor me assume. Teus olhos, abismos, onde o céu se afoga, E o meu ser se perde, em tormentos e focos, De um amor que arde, em fúria e desespero, E a alma, em trevas, se afoga no zero. Como um navio à deriva, em mares revoltos, A alma, em agonia, se debate em altos, E a dor, como um vulcão, em chamas me envolve, E o amor, em fúria, a alma me dissolve. "Nosso amor continua inatingível!" Jô Tauil ______________________________________ "Oh, supremo amor, que me leva à loucura, Em teus braços, encontro a morte e a cura, E a alma, em prantos, se entrega à paixão, Em teus olhos, encontro a luz e a perdição. Se o mundo fosse feito só de pedra e aço, Se o sol se apagasse e a noite não passasse, Se a música se calasse e a voz não falasse, Ainda assim, o amor, em meu peito, arfaria. Como um pássaro em voo, sem rumo e sem guia, O amor me leva, em asas de alegria, E a vida, sem ele, seria um mar de areia, Um deserto vazio, sem um fio de poesia. Em cada batida, meu coração te chama, Em cada suspiro, teu nome eu proclama, E a alma, em êxtase, te canta e te adora, Em teu olhar, encontro a luz e a aurora. Se o tempo parasse e a vida não existisse, Se o universo se fechasse e a noite não resistisse, Ainda assim, o amor, em meu peito, existiria, E a alma, em teu nome, eternamente seria. This poem, inspired by Vinicius de Moraes, celebrates the power and supremacy of love. It uses simple language and a flowing rhythm to express the depth of emotion and the enduring nature of love.

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