domingo, 10 de novembro de 2024

COSTURANDO POESIA

"Cegando os olhos de mágoas flamejantes..." Jô Tauil _____________________________ O coração, um vulcão adormecido, Flamejantes mágoas, feridas abertas, Em cada batida, um grito que aperta. A lembrança, brasa incandescente, Queimando tudo em sua violência. Cinzas de sonhos, sonhos em pó, Em cada sopro, a alma em agonia... O amor, um fogo que se extingue, Deixando apenas a fumaça que aflige. O passado, um fantasma que assombra, Em cada passo, uma sombra que encobre. Mas, em meio às cinzas, um fio de esperança, Um sopro de vento, que faz dançar. A vida, um ciclo que recomeça, E em cada recomeço, a alma renasce. As mágoas, como brasas que se apagam, Liberam a dor em pura explosão. E na explosão, a alma se liberta, Em busca de um novo horizonte, uma nova porta. Flamejantes mágoas num passado que se vai... Marilândia

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