COSTURANDO POESIA
"Afastando de vez a alma adormecida..." Jô Tauil ________________________ Na noite fria, a alma adormecida Em sonhos tênues,vaga e sem rumo Como uma nau à deriva, perdida, Em nares escuros, sem norte e sem prumo... A alma adormecida em letargia fria, Esquecida do mundo em seu próprio labirinto, Sem sonhos, sem vida, em melancolia ímpia, Num sono e_terno, sem um único grito. O tempo a espreitar, com seus dedos piedosos, Toca a alma adormecida,qual um véu de silêncio Onde a memória e o desejo se cruzam e se abrasam Em um vazio absoluto, num instante propício... E, na penumbra, a alma se agita em quebrantos À busca de um refúgio, de um porto seguro Clamando por um despertar, por um futuro Sob mar de névoas, em sonhos e em prantos... Marilândia
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial