O POETA (REP)
Ó POETA Nesse versos que arrastas, Ó poeta, Absorto em misteriosos abandonos Descreves em toques divinos Acariciantes fragrâncias Que no ar se desvanecem... Símbolo de graça e de extravagância, Amante dos amantes, A palavra reluz em róseos matizes Tão doce e tão brilhante! Tesouro vivaz de singulares sentimentos, Sulcas, alegremente, potências supremas... Magia inexorável dos páramos eternos Na larga vastidão do mudo firmamento, Qual talismã de níveas flores E de diáfanas e doces harmonias... Na Sombra então, E no Silêncio denso, Sob augusto Quebranto, Palavras espelhadas Impõem leis ao mundo Dentre A auréola de nimbos do coração... Marilândia Marques Rollo
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