A ARTE NO SANGUE
A ARTE NO SANGUE Nas letras impolutas de in_constância O poetinha traduzia em formato de versos A perenidade do tempo e do afeto... Berçando versos, em instantes de leveza, Exaltava as múltiplas faces do amor romântico... Na incandescente auréola de seus poemas Vagueava às paragens mais belas, Exaurindo olor de segredos Tal como vagas do oceano em insano fragor ... Respirava o hálito da poesia Nas arregaçadas pupilas da paixão... Seu eu-lírico, espelhando matizes de fascinação, Dentre mãos cálidas da noite, Numa calmaria em meio ao caos Fazia com que brilhasse o orvalho numa pétala de flor... E, Nesse manancial de carinhos, de afetos singulares, Seu repertório geralmente dramático, dolente, Contemplava também a finitude instaurada pela solidão... Assim, Talvez a vivenciar as nódoas do passado, Sublinhava pressentimentos na agonia da partida, Mesclando o riso e o pranto na fugacidade dos sentimentos. Marilândia Marques Rollo
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