RECADO DO TEMPO (REP)
Recado do Tempo Há um tempo em que é preciso abandonar os sonhos adormecidos, enclausurá-los no templo d’alma _ cultivar o silêncio do vazio_... O Tempo, suplicante como quem reza, em lânguido fervor ,estende os braços ao infinito, verte lágrimas d’agonia... Delirante e sofredor, esconde num fantasioso relicário, todas as horas _ horas mortas d’amarguras, horas que não marcou_... Fala d’amor a voz do Tempo, clama aos céus anseios e esperanças... À luz duma saudade, brada ao vento ululante, um recado sonhador_ “diga à brisa doce e rubra, para vir depressa beijar meus exangues lábios.” Marilândia
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