MARIO DE MIRANDA QUINTANA Me identifico com meu Patrono em...
Considerado o "poeta das coisas simples", pela profundidade e pela perfeição técnica A uma amiga que achou pequeno o quarto, para onde se mudara por questões financeiras,Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas". Na década de 40, Quintana é alvo de elogios dos maiores intelectuais da época e recebe uma indicação para a Academia Brasileira de Letras, o que nunca se concretizou. Sobre isso ele compõe, com seu afamado bom humor, o conhecido "Poeminha do Contra". RELAÇÕES COM A ABL O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.[7] “ Só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a casa fundada por Machado de Assis esteja hoje tão politizada. Só dá ministro. — Mario Quintana “Não ter sido um dos imortais da Academia Brasileira de Letras é algo que até mesmo revolta a maioria dos fãs do grande escritor, a meu ver, títulos são apenas títulos, e acredito que o maior de todos os reconhecimentos ele recebeu: o carinho e o amor do povo brasileiro por sua poesia e pelo grande poeta e ser humano que ele foi"... — Cícero Sandroni Homenagens O poeta pernambucano Manuel Bandeira dedicou-lhe um poema, onde se lê: Meu Quintana, os teus cantares Não são, Quintana, cantares: São, Quintana, quintanares. Quinta-essência de cantares… Insólitos, singulares… Cantares? Não! Quintanares! O pajador Jayme Caetano Braun, dedicou ao poeta a Payada a Mario Quintana, segue abaixo um trecho da poesia: Entre os bem-aventurados Dos quais fala o evangelho, Eu vejo no mundo velho Os poetas predestinados, Eles que foram tocados Pela graça soberana, Mas a verdade pampeana Desta minh’alma irrequieta, É que poeta nasce poeta E poeta é o Mario Quintana! Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo... Mario Quintana
Características literárias e poemas de Mario Quintana
Mario Quintana tem um elemento muito caro à sua produção escrita: a simplicidade (que não deve ser confundida com facilidade na composição; pelo contrário, a busca da escrita simples não é uma tarefa de fácil execução), como pode ser notada no Poeminho do contra:
uma contemplação reflexiva da vida
“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”
“Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo. Nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão.”
voz lírica, em primeira pessoa, reflete sobre a passagem do tempo
introspectivo.
No intuito de apresentar novos olhares ao cânone nacional, "QUINTANO-ME". por múltiplas razões: temas como o amor, o tempo, a natureza são os preferidos do poeta. assim como os meus.
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