quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

POEMA DE QUINTANA PARA CLIP

AS BELAS MÁSCARAS As belas, as perfeitas máscaras As belas, as perfeitas máscaras de perfil severo Que a morte, no silêncio esculpe, Encheram-se de uma estranha claridade... Que anjos tocam, através do mundo e das estrelas, Através dos sensíveis rumores, O canto grave dos violoncelos profundos? Alma perdida, vagabunda, Messalina sonâmbula, insaciada... Que procuras na noite morta, Alma transviada, Com tuas mãos vazias e tristes? Cantam os violoncelos... A noite sobe como um balão... Meus olhos vão ficando cada vez mais lúcidos... Soluçam os violoncelos...Ah, Como é gelado o teu hálito, Pura estrela da manhã! (QUINTANA, 2012, p.43) No poema lido, apesar de toda liberdade formal, o ritmo é

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