domingo, 24 de maio de 2020

COSTURANDO POESIA




"E meu guarda-chuva foi levado pela ventania..."
Jô Tauil
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Agora,
Apenas o mudo silêncio me inunda
Na perfidez das gélidas madrugadas...

Nada mais que o calor das vãs esperanças
Esbraseia-me o corpo nu,
Tiritando no leito apagadas esperanças...


Inclemente demência no vazio d’alcova,
Insanos espasmos do coração...


O nada , somente o nada, a eclodir
Na insensatez das horas,
A paralisar as incessantes vibrações
Dess’alma em desvario...


Tormentos que as aquarelas se esqueceram de pintar...
Marilândia

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