Mar de tormentos 5 Ciranda de poetas Capítulo final
Mar de tormentos 5
Ciranda de poetas
Capítulo final
Todos remando exatamente no mesmo ritimo
da música usada no começo do filme...
seguiremos firmes....
E resolutos, nesse mar de venturas...
Todos nós remando ao mar,
o imenso mar da vida,
com filmes em nosso olhar
em cenas de despedidas
Tais filmes dum passado não ultrapassado
Onde o capitão é sempre condenado
Por suas desventuras ocultar...
Ha lendas da pirataria, com ouro e prata
tambem com mulher e putaria
e no cais muita barata
Lendas de cais, com água na boca
, cerveja chocha e orgia,
Onde cada puta louca,
é a rainha do dia
Vai me ver acorrentado..
.mas nunca me verá calado....
Grito do barco atracado...
outra rodada de rum,
mais um mar, novo pecado,
sem temer a monstro algum,
Que venha a insana tormenta,
que venha o grande Tritão
, Fique a cidade nojenta,
aos pés do porto, Capitão
Meu velho Bocanero,
e sua garrafa de rum
, tem sido severo,
mas no mar é só mais um
Podem escrever a vontade ,
que depois separo os mares,
Um para cada cidade,
E cada qual a seus pares
Velho bucaneiro, marujo do bom,
No mar é o guerreiro, Salve Poseidon
E assim vamos longe
o mar quer ir longe, ganhar infinitos
, Nem cela de monge
, nem templo de mitos,
O mar quer distancias, desejos e mais,
afoga suas ânsias e parte do cais
O marujo no fim sentou exausto
, alto de rum, de sonhos e de cenas,
disse ao capitão com o baralho,
- Caralho.... isso era só um poema?
O capitão sorriu, como os tritões,
-Era marola só, como Camões
Nesse mar tão caudaloso
Acabei por perder-me de mim
Sem raciocínio fabuloso
Fui jogada e cheguei ao fim!
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