segunda-feira, 15 de outubro de 2018

MORTE DA ALMA



MORTE DA ALMA 


Essa melancolia ir_remediável
Nos rudes marcos
Da minha rota peregrina
Lembram-me os anos vinte,
Carregando os flamantes seios
Quem sabe para quem,
Quem sabe?

Ardendo em prantos,
Findando em trevas,
Debalde tentei clamar
À medida
Que a têmpora embranquecia

E
N'agonia de embaçados olhos,
Numa desvairada esperança
De enregelar o Tempo...


Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial