sexta-feira, 15 de junho de 2018

COSTURANDO POESIA



“Sem aplacar a fúria da queimada
Que no peito arde infinitamente...”
Jô Tauil
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Numa perseguição de lúgubres voragens
Tenazes, bizarras, sinistras, constantes...

Lá do fundo negror de trevas plangentes
Fúria que punge , que lacera, que rasga
Quais gemidos, prantos, que no espaço morrem...

E,
Sob a febril agitação desse restolho
In_quieto, implacável desolamento
Ondulando na universal Grandeza!


 Marilândia 

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