quarta-feira, 13 de junho de 2018

COSTURANDO POESIA






“Por que se deve amar
A um bem tão breve?”
Jô Tauil
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Sempre fechado à chave do mistério,
Onde tudo é gelado e é só espinho...

Tais são seus vagos ciclos in_quietos,
Tais são seus giros de lágrimas secretos
Acendendo, luzindo, as derradeiras sombras
Lá das mais longínquas plagas...

E,
Como o sol que entre névoas resplandece
O bem tão breve, porém solene,
Num sacrário da mais cristalina beleza
Dentre clarões imorredouros
Na chama das estrelas faísca...


Marilândia


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