sexta-feira, 27 de abril de 2018

COSTURANDO POESIA



“Leve embora essa fadiga!”
Jô Tauil

Onde poreja
A luxúria ávida da mulher lasciva,
Para matar, triunfante,
Num profundo borbulhar latente,
A sede estranha de místicos desejos...

Então,
Quando a onda desses desejos inquietantes
Morrer, enfim, nas amplidões longínquas,
Recorde-se, recorde-se
Da vertigem, vertigem viva
__________Da paixão mais suprema e convulsiva!

Marilândia



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