quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O REGRESSO




O REGRESSO

Vieste
Dentre 
“Lembranças tão bonitas que o tempo não desfez”...

Assim,
A tumba, confidente do sonho in_finito
Brilhou,
Qual fria majestade duma esfinge melancólica...

Tinha vazio o olhar,
Impondo o seu império
À noite úmida e vasta...

Então,
Enquanto o silêncio
Me dizia "num sorriso” enigmático
Que preferia a dor à morte,
O inferno, ao nada,
Queria enterrar
Os meus mudos arquejos
No fundo de uma cripta 
Em mármore lavrada...

Marilândia

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