terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

VÃS AGONIAS



VÃS AGONIAS
Translúcidos sonhos numa estranha e gélida lousa jazem.
Junto a eles, delírios do ontem, suspiros do nada...
Nessa insípida clausura onde moro, lacrimejo e clamo – ninguém ouve, ninguém vê...
Agonias que me abrasam, ensandecidas voltejam...
Irreais quimeras segredos soluçam...
Inerte sob a terra, não vislumbro o morrer do dia,tampouco as consteladas madrugadas ...
Opacos amanheceres nesgas de tristezas refletem...
E apunhalando meus desejos, pétalas de luzes a cobrir minh’alma desfolhada.


Marilândia

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