quinta-feira, 9 de março de 2017

COSTURANDO POESIA




A grande paz sidérea...
Marilândia

Pasmada no espaço fabuloso,
Na forma impassível de cristal celeste,
Qual formidável muralha de mistério...

E chora, chora, amargamente chora,
Em largos silêncios interpretativos,
Enquanto
Vagos momentos trêmulos decorrem...

Então,
Nas azuis florescências da saudade,
Vagas Ressurreições do sentimento
Que a alma transporta, sublimiza e exorta
Eis que naufraga o Sol em seu coágulo ardente...

Marilândia



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