_VERSOS QUE NÃO SE EXAUREM..._
CONTRIÇÃO
O orvalho despejado pela aurora
Nas alvejadas corolas dos lírios,
Resvalando
Em todos os teus gestos de pureza
Marulham entre os teus seios,
A tecer filigranas de carícias...
Enquanto
Enchendo as frondes da noite,
In_dolentes doçuras
A soletrar breviários
Expiam por todo o sempre
Pecados sepultados nas madrugadas...
Marilândia
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