sábado, 5 de março de 2016

_VERSOS QUE NÃO SE EXAUREM..._




























CONTRIÇÃO

O orvalho despejado pela aurora

Nas alvejadas corolas dos lírios,

Resvalando
Em todos os teus gestos de pureza
Marulham entre os teus seios,
A tecer filigranas de carícias...


Enquanto
Enchendo as frondes da noite,
In_dolentes doçuras
A soletrar breviários
Expiam por todo o sempre
Pecados sepultados nas madrugadas...


Marilândia


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