quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

_UM POEMA NÃO TEM FIM_





Pois meus pedaços formam imagens distorcidas"... (Jô Tauil)

O que é a mulher em mim
Senão a estrela des_falecida
Num oceano de agonias?

O que é a mulher em mim
Senão o (im) ponderável bater
De um coração peregrino?

De onde vem a mulher em mim,
Paralisada e dormente,
Tal imóvel sombra?

Qual o ideal em mim,
Além dos pálidos receios?

Essa mulher que há em mim,
E que a cada amor se proclama,
Traz o exaspero da solidão
Sob o extático crepitar das ilusões...


Marilândia

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial