domingo, 7 de junho de 2015

_UM POEMA NÃO TEM FIM_




Perdida de paixão! (Miguel)

Em dado acaso,
Enquanto a noite enlouquece,
Dos céus descendo,
Vislumbram-se
Borboletas de sangue
A pousar
Sobre os pálidos lírios
Que dormitam
Sobre as campas...

Num milagre de unção,
Fluorescentes asas
Em solenes
Gestos de magia
Bailam,
Desvairadamente,
Revolvendo eternos instantes de sevícias...

Marilândia

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