DESPEDIDA
DESPEDIDA
Quando o amanhã nos separar, sinos gritarão d’agonia , versos nossos se dispersarão entre soluços de dores...
Em nós, pérfidos martírios bailarão _ rastros das lembranças emurchecidas_...
Vãs e mudas errarão dentre áleas das saudades, entontecidas palavras ...
Sonhos que juntos sonhamos nas convulsas madrugadas chorarão...
Sulcos abertos n’almas estranguladas, rubras lágrimas haverão de jorrar...
E no despontar do hoje, depositaremos fantasias e quimeras que no ontem teceram anseios nossos...
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