sábado, 14 de julho de 2012

O QUE RESTA?





O QUE RESTA?

Teu retrato
Que a sombra perfumava
Esvanecido agora
Num vaporoso sonhar...

Acaso...
Os reflexos do teu fogoso viver
Na escuma fria de noites embalsamadas
A sorrir, morreram?

Serenatas nas noites consteladas
À luz da lua soluçavam rimas
Acordes d'alma aspirando...

E agora, o que resta?

Frestas d'agonia...
Arquejantes trevas...
Rasgadas páginas dum esmorecido adeus...


2 Comentários:

Às 14 de julho de 2012 às 17:04 , Blogger Unknown disse...

Lindíssimo!
Só resta o vazio...
Bjinhos amiga XD

 
Às 14 de julho de 2012 às 17:49 , Blogger Freud Explica disse...

Minha querida, como tua poesia é suave na intensidade. Preciosidade Mari.

Beijão

 

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