quinta-feira, 29 de abril de 2010

AFINAL, QUEM SOU EU?...








AFINAL, QUEM SOU EU?...


Nem eu mesma sei quem sou
Ambulante peregrina ,
Vagueando sem destino...

Da luz, mensageira?
Ou de trevas, perambulante?

Dia que enegrece
Noite no tempo esquecida.

Ida sem volta,
Mirabolantes sentimentos.

Poeta das madrugadas
Em pensamentos ilhada.

Sou apenas razão,
Às vezes emoção

Parafernália de contradições
Em chamas alicerçada.

Sonhos desenho
Desilusões rabisco
Num tenebroso vai e vem
Resquícios de maremotos .



“E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho…E não sou nada!…”

FLORBELA ESPANCA

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2 Comentários:

Às 29 de abril de 2010 às 05:41 , Blogger Graça Tristão disse...

MARILÂNDIA
"SONHOS DESENHO
DESILUSÕES RABISCO"... TEUS VERSOS FALAM TÃO BEM A ALMA! PARABÉNS COMO SEMPRE PELA BELEZA DE TEU POEMA!!!
PAZ E LUZ
BJCAS
GRAÇA

 
Às 1 de maio de 2010 às 12:41 , Blogger Márcia Vilarinho disse...

Que és. És eternamente poeta. Lindos versos, sempre. Abraços

 

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