"A POESIA EXPRESSA IDEIAS E EMOÇÕES, MAS NUNCA DE MANEIRA CLARA, PARA , ATRAVÉS DO MISTÉRIO E DO ENIGMA, ATIVAR A IMAGINAÇÃO DO LEITOR."
sábado, 27 de setembro de 2025
Do Luto nascem Rosas Secretas (EVENTO DAS CICATRIZES) verificar rimas 1 de outubro
198 ENCONTRO PÔR DO SOL
TEMA:"DAS CICATRIZES BROTAM POESIAS"
AUTORA:Marilândia Marques Rollo
TÍTULO:Do Luto nascem Rosas Secretas
DATA:1/10/2025
PAÍS:Brasil
Do Luto nascem Rosas Secretas
Das cicatrizes brotam poesias
Como flores nascidas da dor pura
Cada marca no peito é escritura
De sonetos que choram alegrias
São versos feitos de agonias
Nascidos da mais profunda desventura
Que transformam em luz a noite escura
E fazem da tristeza sutis melodias
Minhas feridas são pergaminhos
Onde escrevo com lágrimas de amor
Os mais belos e tristes versinhos
Cada golpe que recebi da vida
Tornou-se meu papel consolador
Uma estrofe de dor enternecida
Das chagas mais fundas do meu ser
Brotaram rosas de melancolia
Cada espinho que a vida me feria
Ensinou-me mais doce a viver
É do sangue que aprendi a escrever
Os poemas que minha alma envia
Para quem souber ler na poesia
O segredo que me fez renascer
E assim vou colhendo em meu jardim
As flores que nasceram do sofrer…
Marilândia
Do Luto nascem Rosas Secretas
Poemas Feridos
Do luto nascem rosas deslumbrantes,
Com sangue e lágrimas cinceladas na pele;
Cicatrizes que ardem, tão constantes,
São versos que a noite eterna talvex flagele
Do pranto surdo erguem-se alvoradas,
No peito uma chama insiste em viver;
As dores se fazem almas encantadas,
Que o tempo não pode mais desfazer.
As feridas, fontes de auroras raras,
Guardam segredos da dor e do amor;
Como estrelas que brilham nas searas,
Do escuro rasgam lampejos em flor.
Eis que da mágoa se levanta um canto,
Rios de mágoa se tornam poesia;
O peito, outrora sepulcro e pranto,
É altar de luz, de melancolia.
Assim, da sombra, o lume principia,
E da ferida nasce a fantasia.
Marilândia
Poemas Feridos
Das cicatrizes brotam poesias
como flores selvagens no peito,
nascidas da dor que foi leito
de todas as minhas agonias.
Cada marca guarda melodias
de prantos que foram desfeitos,
e do que foram amores imperfeitos
surgem versos e fantasias.
Ó feridas que se fizeram berço
da beleza que hoje me habita,
Do sofrimento que atravesso!
Nasce a luz que em mim palpita.
Benditas sejam as que converto
em canção que a alma necessita.
Sou jardim de dores floridas,
roseira de espinhos sagrados,
onde os mistérios vertidos
se tornaram seiva de vidas.
Em cada ruga, mil partidas;
em cada sulco, ais guardados.
Das cicatrizes dos pecados
brotam poesias despidas.
Marilândia
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