SAUDADES
À memória perdida
Minha alma errante onde repousas,
No teu eterno vagar sem rumo?
Vem pousar nas minhas mãos confusas,
Com o mais profundo amor, presumo!
Deixa-te ficar serena! Não partas
Para os confins da melancolia?
Teus doces sonhos que me fartas,
Não valem uma só alegria!
Tu voas para o meu passado…
Ai, volta cá, ó alma inquieta,
Não me deixes abandonado!
Não alces voo para o distante…
Deixa-te estar quieta, secreta,
No silêncio do meu instante…
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