quinta-feira, 3 de julho de 2025

Quando as Almas Se Reconhecem (a publicar e retificar)

Quando as Almas Se Reconhecem Há momentos em que duas almas se encontram Como rios que desembocam no mesmo mar, E o tempo para, e as horas se desfazem Num suspiro que não se pode explicar. É como se o destino, em suas tramas, Tecesse fios de ouro a nos unir, E duas metades, perdidas no mundo, Voltassem enfim a se descobrir. No olhar primeiro, há o reconhecimento De quem já viveu em outros tempos, De quem se amou em vidas anteriores E agora volta aos mesmos sentimentos. A alma grita, em silêncio, o seu nome, Como quem encontra o lar perdido, E todo o vazio que antes doía Torna-se plenitude, amor vivido. São duas notas da mesma canção, Duas gotas do mesmo orvalho, Duas chamas que se reconhecem E ardem juntas no mesmo trabalho. O mundo ao redor desaparece Quando essas almas se encontram, E nasce uma nova eternidade Onde apenas os corações contam. Bendito seja este momento, Este encontro de almas irmãs, Que ensina que o amor verdadeiro É força que tudo alcança. Pois quando as almas se encontram, Mesmo que seja só um instante, O universo inteiro se transforma Num poema puro e elegante. Assim caminhamos, unidos, Duas almas que se reconheceram, Sabendo que este encontro sagrado É o maior tesouro que tiveram. E ainda que o tempo nos separe, E a distância nos desafie, O encontro das almas é eterno, E jamais o amor se esvai. Que outras almas também se encontrem, E sintam esta mesma chama, Pois o mundo precisa de mais amor, E de almas que se chamam. Assim termino este canto, Com o coração transbordando, Grata por saber que existem Encontros que valem a pena esperar. Marilândia

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