Ao Poeta das Lágrimas
Ó bardo das canções melancolias,
Que a dor teceu em versos imortais,
Com tua lira de sombras e agonias
Cantaste os sonhos que não voltam mais.
*
Nas páginas que o tempo não desfaz
Deixaste o pranto das tuas fantasias,
O eco dos teus ais sentimentais
Ressoa ainda em noites que transporás…
*
Ó mestre! Nos teus cantos dolorosos
Encontro a alma dos que são saudosos,
A música dos corações feridos...
*
Amo-te como quem ama uma oração,
Como quem busca no teu coração
Os versos que jamais foram ouvidos!
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