Ao Espelho das Palavras
No eco mudo das páginas que viro
Desperta um verso antigo, adormecido,
Verso colhido ao sonho que respiro,
A esse sonho de lágrimas tecido.
Singular obra aquela que te viu,
Mestre da melancolia e do lamento!
Singular obra em que se construiu
Tudo o que sinto, em mudo sofrimento!
Leio-te, e encontro, assim, minha verdade!
O verso que me deste é luz, e guarda
As preces que suspiro em ansiedade! ...
Poeta irmão de dor, quem me emprestara
Tua voz de cristal! ... Quem me ensinara
A cobrir minha angústia em vanguarda!
Marilândia
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