Almas que Morrem em Verso

Almas que Morrem em Verso Poemas inspirados na lírica de Florbela Espanca Epígrafe “Escrevo para salvar o que morre dentro de mim.” — Florbela Espanca Dedicatória Para todas as almas que um dia amaram demais, e deixaram queimar, em silêncio, o fogo do impossível. Nota da Autora Há sentimentos que não encontram abrigo senão no poema. Inspirada pela voz profunda de Florbela Espanca — mulher, estrela e sombra —, dei forma a dores que talvez não sejam só minhas. Cada verso que aqui repousa nasceu de uma ausência que ainda respira, de um amor que não soube ser futuro, mas quis ser eternidade. Que essas mulheres simbólicas — mensageiras, ceifeiras, pastoras, noivas — habitem o teu silêncio com a mesma intensidade com que nasceram do meu.