quarta-feira, 2 de julho de 2025

Ode à Esperança (outra versão)

Ode à Esperança Ergue as mãos do tempo; deixa fluir a vida, que venha a Esperança com pés de orvalho e luz de manhã, carregando no peito a dor e a partida, e em cada gesto o futuro que se faz amanhã. Que chegue sem fanfarras, sem promessas de glória, como quem planta rosas em terra ressequida, como quem escreve sonhos nas páginas da história e faz da fé uma ponte sobre a ferida. Esperança, raiz que cresce entre as pedras, companheira do vento, da chuva e da estrela, que habita no peito das almas que esperam e dança nos passos de quem não se entrega. Ó Esperança, caminha conosco em tua simplicidade, não tragas coroas, promessas ou bandeiras — traze o sussurro, a coragem, a verdade que acende sem consumir nossas primaveras.

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